sexta-feira

GRIPE A (H1N1).


Gripe Suína ou Vírus Influenza tipo A H1N1...Entenda um pouco sobre ela!


A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha.

A gripe suína ou vírus subtipo A H1N1 foi detectada e isolada pela primeira vez no ano de 1930 em um porco. É uma doença respiratória que atinge porcos, causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O atual surto, que teve início na América do Norte, mais especificamente no México, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.

A OMS afirmou ainda que a doença não pode ser contraída ao se comer carne de porco assada, mas o nome da gripe levou vários países a decretarem proibições a importação de carne de porco do México e dos Estados Unidos, onde a epidemia apareceu. O governo do Egito ordenou o abate de porcos por temores da gripe. A OMS decidiu então trocar o nome, pois o vírus " é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal", além da grande pressão de associações de animais e produtores questionando o nome.

Existe uma preocupação de países e organizações mundiais de saúde de que esse vírus da gripe possa se tornar epidemia sem controle assim como ocorreu em 1918 com a gripe espanhola, cuja mortalidade chegou entre 20 a 100 milhões de pessoas em todo o mundo.


Quais são os sintomas?

Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos e de início súbito. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).

A letalidade do vírus H1N1 sugere que se trata de uma linhagem menos agressiva, segundo cientistas. Especialistas acreditam que seria necessária uma nova mutação para que o H1N1 causasse a alta taxa de mortalidade que alguns previam. No entanto, até agora é impossível prever com precisão como a doença vai evoluir e qual a sua taxa de mortalidade. A gripe suína é diferente da gripe aviaria esta muito mais letal.

Segundo a OMS, o vírus já virou pandemia*, significa que o vírus já se espalhou pelo mundo e muitos especialistas acreditam que a sua contenção deverá ser muito difícil. Já existem mais de 100 países que registraram casos (da gripe). “Uma vez que uma pandemia de um vírus começa, sua dispersão internacional não pode ser contida”,

A gripe de origem suína não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e em locais fechados. A temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias presentes na carne de suíno.

O Ministério da Saúde recomenda alguns cuidados que devem ser tomados para quem for viajar para esses lugares onde a gripe tem maior disseminação:

- Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência em áreas afetadas.

- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.

- Evitar locais com aglomeração de pessoas.

- Evitar o contato direto com pessoas doentes.

- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

- Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.

- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.

- Não usar medicamentos sem orientação médica.


O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa), também está repassando, aos que o procuram, cinco recomendações dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. São elas:

1) evitar contato direto com pessoas gripadas;

2) ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas);

3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar;

4) lavar as mãos frequentemente (principalmente antes de comer ou de tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, de espirrar e de usar o banheiro);

5) usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo, que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo 8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância, consumam alimentos nutritivos e pratiquem exercícios físicos. De acordo com a Inbravisa, as dicas do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros. A elas, o Ministério da Saúde recomenda que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, o que ajuda a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias e que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.


*Pandemia: designação que se dá a qualquer doença contagiosa, de caráter epidêmico, que se propaga muito rapidamente, atingindo grande número de pessoas nas populações de todo um continente ou mesmo de todo o mundo e assumindo aspecto alarmante. (SOARES, 2005, p.345)


Fontes bibliográficas:

Ultimo Segundo: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/05/06/tire+suas+duvidas+sobre+a+gripe+suina+5973951.html

Veja on-line: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gripe_suina/gripe-suina.shtml

Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534

OMS (inglês e espanhol): http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html

CDC: http://www.cdc.gov/h1n1flu/

SESA: www.saude.pr.gov.br

http://portal.saude.gov.br/saude/

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional