quarta-feira

PERSONALIDADE DA SEMANA

Martin Luther King Jr.

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Martin McLuther King Jr. Medalha Nobel
Martin McLuther King Jr.

Martin Luther King
Nome completo Martin Luther King, Jr
Nascimento 15 de janeiro de 1929
Atlanta, Geórgia
Estados Unidos
Morte 4 de abril de 1968 (39 anos)
Memphis, Tennessee
Estados Unidos
Ocupação Pastor protestante e ativista político

Martin McLuther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estado-unidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do activismo pelos direitos civis nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".

[editar] Ativismo político

Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de 381 dias, co-liderada por King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.

Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não-Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi), e aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; e essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960.

Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade".

Ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).

King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não-violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Alabany (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir participou dos protestos em Birmingham (1963), e do protesto em St. Augustine (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma.

Em 14 de outubro de 1964 King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua liderança na resistência não-violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.

Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.

Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas 6 blocos; a intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da violência foram transmitidas para todo o país, e o dia ganhou o apelido de Domingo Sangrento. King não participou desta marcha: encontrava-se em negociações com o presidente estado-unidense, e não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.

A segunda marcha foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos arredores de Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com líderes das cidades seguintes. Este ato tresloucado causou surpresa e indignação de muitos ativistas locais.

A marcha finalmente se completou na terceira tentativa (25 de março de 1965), com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro líder dos Panteras Negras) criou a expressão "Black Power".

Antes, em 1963, King foi um dos organizadores da marcha em Washington, que inicialmente deveria ser uma marcha de protesto, mas depois de discussões com o então presidente John F. Kennedy, acabou se tornando quase que uma celebração das conquistas do movimento negro (e do governo) - o que irritou bastante ativistas mais radicais e menos ingênuos.

A partir de 1965 o líder negro passou a duvidar das intenções estado-unidenses na Guerra do Vietnã. Em fevereiro e novamente em abril de 1967, King fez sérias críticas ao papel que os EUA desempenhavam na guerra. Em 1968 King e o SCLC organizaram uma campanha por justiça sócio-econômica, contra a pobreza (a Campanha dos Pobres), que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades mais pobres do país.

Também deve ser destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento popular. Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do programa. Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua carreira e que o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era importante para o negro ter um representante num dos programas mais populares da televisão.

Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas anos depois repudiou sua confissão. A viúva de King, Coretta Scott King, junto com o restante da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100 mil dólares pelo assassinato de King.

Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.

Bibliografia e referências

  • GARROW JR., David. The FBI and Martin Luther King. New York : Penguin Books, 1981. ISBN 0-14-006486-9
  • BENNETT, Lerone. What manner of man: a biography of Martin Luther King, Jr. New York : Pocket Books, 1968
  • BRANCH, Taylor. Parting the waters: America in the King years. New York : Simon and Schuster, 1989

Ligações externas

TIME DA SEMANA

Club de Regatas Vasco da Gama

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Vasco da Gama

Club de Regatas Vasco da Gama.png
Nome Club de Regatas Vasco da Gama
Alcunhas Gigante da Colina
Bacalhau
Torcedor Vascaíno, cruzmaltino
Mascote Almirante Português, Comerciante Português
Fundação 21 de agosto de 1898 (112 anos)
Estádio São Januário
Capacidade 15.150 pessoas[1]
Presidente Brasil Roberto Dinamite
Treinador Brasil Paulo César Gusmão
Patrocinador Brasil Ale
Brasil AmBev
Brasil Eletrobras
Brasil Habib's
Material esportivo Brasil Penalty
Competição Rio de Janeiro Campeonato Carioca
Flag of Brazil.svg Campeonato Brasileiro Série A
Brasil Copa do Brasil
Divisão 2010 Rio de Janeiro 4º colocado
Brasil Em disputa
Brasil 5ª colocado (Quartas-de-final)
Divisão 2009 Rio de Janeiro 3º colocado
Brasil Campeão (Série B)
Brasil 4º colocado (semi-final)
Website CR Vasco da Gama.com
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Kit shorts vasco1011a.png
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Uniforme
titular
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Kit shorts vasco1011b.png
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Uniforme
alternativo
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Kit shorts whitereddown.png
Kit socks redhorizontal2.png
Uniforme
alternativo
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Club de Regatas Vasco da Gama é uma agremiação esportiva da cidade do Rio de Janeiro. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2008, a torcida vascaína é uma das quatro maiores do Brasil.

Foi fundado em 21 de agosto de 1898 por um grupo de remadores. O nome do clube é uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama, devido à comemoração do quarto centenário da viagem de descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498. Seu estatuto o define como uma "sociedade Civil, sem-fins lucrativos, com sede e foro na cidade Rio de Janeiro, caracterizando-se como entidade desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica. ",[2]

Em 2 de julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.

Ranking nacional: 4º lugar, 2.031 pontos

Índice

[mostrar]

[editar] História

[editar] Início no remo

Foi fundado no dia 21 de Agosto de 1898, por iniciativa de quatro jovens remadores cansados de ir até Niterói para praticarem seu esporte favorito. Diversos fatos marcaram os primeiros anos após a fundação, entre eles a eleição do primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos do Rio de Janeiro, em uma época que o racismo dominava o esporte.

[editar] Os primeiros anos no futebol

Foto de um dos primeiros times de futebol do CR Vasco da Gama.

Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 o Vasco se fundiu com o Lusitânia F.C. e formou seu primeiro time de futebol. Em 1923, após vencer a divisão de acesso do Campeonato Carioca (2ª Divisão do Campeonato Carioca) no ano anterior, o clube se uniu aos outros grandes do Rio de Janeiro, e conquistou o título logo em seu ano de estreia. As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato.

Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.

"Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.
Ofício nr. 261

Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle


M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos


As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções. Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado


(a) Dr. José Augusto Prestes
Presidente"[3]

Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.

No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.

Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio Vasco da Gama, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.

Em 1931 o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano. Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca.

[editar] O Expresso da Vitória

Após a conquista da Taça Luís Aranha, em 1940, o clube passou por um considerável período sem títulos, até a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo, Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formada a base do Expresso.

O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América), e em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro.

Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões. Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate o Vasco jogava com o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu maior título no futebol até a conquista da Libertadores em 1998.

Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.

Na Copa do Mundo de 1950 a Seleção Brasileira se preparava para o primeiro título mundial. O Vasco possuía ampla presença na Seleção, a começar pelo técnico Flávio Costa, na época também técnico do Vasco. Do time titular, cinco jogavam no Vasco: Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir. O fato acabou rendendo muitas críticas a Flávio Costa, que foi acusado de favorecer os jogadores do Vasco em detrimento dos demais na escalação da seleção. Contudo, no dia 16 de julho de 1950, a seleção seria derrotada em pleno Maracanã pela Seleção Uruguaia, em episódio conhecido como Maracanaço. Mais tarde, um jogador vascaíno acabou virando o bode expiatório da derrota: o goleiro Barbosa. Acusado de falhar no primeiro gol e, acredita-se, principalmente pelo fato de ser negro, Barbosa acabou sendo apontando pelo povo e pela crítica como o principal culpado pelo resultado.

Mesmo abatido, o time conquistaria o estadual daquele ano e também o de 1952, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

[editar] O desmanche do Expresso e os difíceis anos 1960

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer e assim o Vasco conquistou mais um título internacional.

Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo lugares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugares no Carioca.

Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.

Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio de Paris (França). o Real Madrid, considerado simplesmente o melhor time do mundo. E justiça seja feita, o Real era mesmo um timaço. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa e sobretudo para Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:

"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.

Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".

Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca. Após este título o Vasco só tornaria a vencer uma competição importante em 1966 quando o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.

Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.

[editar] Anos 1970

A década foi marcada pelo surgimento do ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.

Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato estadual de 1970.

A maior conquista da época foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro.

Conquistou ainda estadual de 1977, numa campanha memorável.

No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e do Brasileiro de 1979], no que viria ser um período de derrotas em finais. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).

A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e as seguidas derrotas em finais de campeonatos, especialmente para o rival, o presidente Agathyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.

[editar] Anos 1980

Durante a década de 1980 o Vasco conquistou três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.

Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma íncrível facilidade em marcar gols: Romário.

[editar] Anos 1990 e o Centenário

A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida do futebol do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992 o clube ganhou o título que marcaria o início da conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e 94, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.

O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato Carioca e da Copa Libertadores da América. Sendo este último conquista no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid.

No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim dos anos 1990 repleto de glórias.

[editar] Anos 2000

As conquistas não paravam e naquele início de década, no ano de 2000, apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul após a histórica partida contra o Palmeiras, na qual, em pleno estádio adversário, a time chegaria a vitória por 4 a 3 após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0. Mas as alegrias paravam por aí.

Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco só conquistou um título, o Carioca de 2003, amargou uma série de derrotas em finais para o seu maior rival, o Flamengo e ainda sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão, após terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 18º lugar.

O purgatório durou exatos 11 meses. Após a vitória por 2 a 1 sobre Juventude diante de 81.904 pessoas no Maracanã, o acesso do clube para a elite do futebol estava garantido com 4 rodadas de antecedência. O clube ainda conquistaria o título duas rodadas depois.

[editar] Futebol 2010

Atleta juvenil do Vasco em 2010

O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, durante a qual obteve resultados expressivos como uma goleada histórica sobre o rival Botafogo por 6 a 0. O time alcançaria a final do turno de maneira invicta, anotando 19 gols em 8 jogos e sofrendo apenas 3. Porém, na decisão do turno contra o mesmo Botafogo a quem goleara algumas semanas antes, o Vasco jogou de forma apática e perdeu por 2x0.

Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio e chegou a perder três partidas consecutivas (para o arquirrival Flamengo e os fracos Olaria e Americano), porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, e foi eliminado após nova derrota por 2x1 para o Flamengo.

Na Copa do Brasil, o time novamente teve atuações fracas mas acabou alcançando as quartas-de-final, quando enfrentou o Vitória. Após uma derrota por 2 a 0 no Barradão e uma vitória por 3 a 1 em São Januário, o time foi eliminado da competição pelo critério de gols marcados fora de casa.

Em 2010, foi ainda campeão da Copa da Hora.

[editar] Clubes Homônimos

[editar] Títulos

[editar] Continentais

(1998)[4]
(2000)
(1948*)

* Competição antecessora à Libertadores.

[editar] Nacionais

(1974, 1989, 1997 e 2000)
(2009)

[editar] Regionais

 * Trophy(transp).png Torneio Rio-São Paulo: :3  — 1958  1966 e 1999
(1958, 1966¹, 1999)
(1): dividido com o Botafogo, o Santos e o Corinthians.
* Trophy(transp).png Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: :1  — 1937

[editar] Estaduais

(1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998, 2003)
(1965, 1976, 1977, 1986, 1987, 1990, 1992, 1994, 1998, 2000, 2003)
(1984, 1988, 1992, 1993, 1998, 1999, 2001, 2003, 2004)
(1992, 1993)
(1926, 1929, 1930, 1931, 1932, 1942, 1944, 1945, 1948, 1958)

[editar] Estatísticas

Legenda:




Campeonato Brasileiro Série A

Campeonato Brasileiro Série B
Brasil Campeonato Brasileiro
Ano
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos.
12º 14º 19º 12º 12º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 10º 11º 15º 10º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 14º 11º 15º 12º 20º 18º 10º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 11º 15º 17º 16º 12º 10º Red Arrow Down.svg 18º Green Arrow Up.svg
Ano 2010








Pos.










Copa Intercontinental/Mundial de Clubes
Ano 1998 2000
Pos.


Brasil Taça Brasil/Taça de Prata
Ano 1959 1965 1967 1968 1969 1970



Pos. 12º 17º 17º




Brasil Copa do Brasil
Ano








1989
Pos.








12º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 10º 12º 16º 14º 10º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 13º 19º 10º 17º
Ano 2010








Pos.









Flags of the Union of South American Nations.gif Taça Libertadores da América
Ano 1975 1980 1985 1990 1998 1999 2001


Pos. 16º 18º 16º


[editar] Símbolos

[editar] Cruz de Malta

Cruz de Cristo.

Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.

"A cruz de malta é o meu pendão … ", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a cruz de malta e nem da cruz estampada no símbolo do clube com a usada nas caravelas portuguesas das grandes navegações.

Cruz Pátea.

A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis, no século XIV, que era um símbolo levado nos navios, indicando o cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos.

A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.

Cruz de Malta.

No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube (ao contrário do que se vê na camisa atual), inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é utilizada a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.

Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.

Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome cruz de malta para designá-la.

[editar] Escudo

Cruz pátea, conforme no uniforme do clube.

O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.

Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).

Foi a partir da década de 1920 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.

[editar] Uniforme

A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.

A primeira camisa usada pelo time de futebol era toda negra, com gola e punhos brancos e a Cruz de Cristo em vermelho colocada sobre a posição do coração.

O uniforme foi inspirado pelo do Lusitânia Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.

A partir dos anos 1930, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.

No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estreia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[5] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.

Nos anos 1970, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.

Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.

Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.

Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.

Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.

Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.

Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.

A atual fornecedora do material esportivo do Vasco é a empresa brasileira Penalty.

[editar] Uniformes 2010

[editar] Uniformes dos jogadores

  • Camisa preta com faixa transversal branca, calção e meias pretas;
  • Camisa branca com faixa transversal preta, calção e meias brancas
  • Camisa branca com cruz vermelha, calção e meias brancas;
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Uniforme Titular
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Uniforme alternativo
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Terceiro uniforme

[editar] Uniformes dos goleiros

  • Camisa vermelha com faixa transversal verde, calção verde e meias vermelhas;
  • Camisa azul, calção e meias azuis;
  • Camisa cinza, calção e meias cinzas;
  • Camisa verde com cruz vermelha, calção e meias verdes;
  • Camisa preta com cruz vermelha, calção e meias pretas.
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Uniforme titular
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Uniforme alternativo
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Terceiro uniforme
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Uniforme verde
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Uniforme preto

[editar] Uniformes de treino

  • Camisa verde com detalhe cinza na manga, calções e meias verdes;
  • Camisa azul com detalhe azul celeste na manga, calções e meias azuis;
  • Camisa preta com detalhes brancos, calções pretos e meias brancas.
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1
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2
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Comissão técnica

Elenco

Elenco atual

Última atualização: 27 de Outubro de 2010

Legenda:

Capitão - Capitão
Jogador Lesionado - Jogador Lesionado


Goleiros
Jogador
1 Brasil Fernando Prass
12 Brasil Alessandro
50 Brasil Tiago
Defensores
Jogador Pos.
3 Brasil Cesinha Z
4 Brasil Fernando Z
13 Brasil Titi Z
14 Brasil Jadson Viera Z
16 Brasil Douglas Z
26 Brasil Dedé Z
22 Paraguai Irrazábal LD
23 Brasil Fagner LD
43 Brasil Max Jogador Lesionado LD
33 Brasil Ramon Jogador Lesionado LE
34 Brasil Diogo LE
38 Brasil Carlinhos LE
46 Brasil Ernani LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
5 Brasil Nilton Jogador Lesionado V
8 Brasil Rafael Carioca V
18 Brasil Jumar V
21 Brasil Fellipe Bastos V
28 Brasil Renato Augusto V
35 Brasil Allan V
37 Brasil Rômulo V
6 Brasil Felipe M
10 Brasil Zé Roberto M
17 Brasil Magno M
19 Brasil Carlos Alberto Capitão Jogador Lesionado M
20 Brasil Caíque M
25 Brasil Fumagalli M
32 Brasil Jeferson Silva M
Atacantes
Jogador
7 Brasil Éder Luís
9 Brasil Nunes
11 Brasil Rafael Coelho
15 Brasil Jonathan
29 Brasil Nilson
31 Brasil Lipe
39 Brasil Bruno Paulo
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil PC Gusmão T

[editar] Transferências em 2010

Volta de Empréstimo.: Jogadores que voltam de empréstimo

Emprestado.: Jogadores emprestados

Entradas

Pos. Jogador Clube Anterior
Fairytale right.png A Brasil Nunes Brasil Santo André
Fairytale right.png M Brasil Zé Roberto Alemanha Schalke 04
Fairytale right.png Z Brasil Cesinha Brasil Santo André
Fairytale right.png M Brasil Felipe Qatar Al Sadd
Fairytale right.png LD Paraguai Irrazábal Paraguai Cerro Porteño
Fairytale right.png T Brasil PC Gusmão Brasil Ceará
Fairytale right.png A Brasil Éder Luís Portugal Benfica Emprestado.
Fairytale right.png V Brasil Fellipe Bastos Portugal Benfica Emprestado.
Fairytale right.png Z Brasil Douglas Brasil América-RN
Fairytale right.png Z Brasil Jadson Viera Argentina Lanús Emprestado.
Saidas

Pos. Jogador Clube de Destino
Fairytale left red.png V Brasil Souza Portugal Porto
Fairytale left red.png M Brasil Philippe Coutinho Itália Inter de Milão
Fairytale left red.png M Brasil Jéferson Brasil Avaí Emprestado.
Fairytale left red.png A Brasil Elton Portugal Braga Emprestado.
Fairytale left red.png A Brasil Rodrigo Pimpão Brasil Paraná Emprestado.
Fairytale left red.png Z Brasil Thiago Martinelli Brasil Vitória
Fairytale left red.png V Brasil Léo Gago Brasil Coritiba Emprestado.
Fairytale left red.png LD Brasil Élder Granja Brasil Atlético-PR Emprestado.