Sociedade Esportiva Palmeiras
Palmeiras | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nome | Sociedade Esportiva Palmeiras | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alcunhas | Verdão Alviverde Palestra Academia de Futebol Campeão do Século | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Torcedor | Palmeirense Palmeirista Palestrino | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mascote | Periquito (oficial) Porco | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 26 de agosto de 1914 (96 anos) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estádio | Palestra Itália | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 27.650[1] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | São Paulo - SP, Brasil | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Presidente | Luiz Gonzaga Belluzzo Salvador Hugo Palaia(Interino) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Treinador | Luiz Felipe Scolari | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Patrocinador | FIAT Parmalat Unimed Banif Coca-Cola Kaiser TIM | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Material esportivo | Adidas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Competição | Campeonato Paulista Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Libertadores Copa Sul-americana | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
2010 2010 2010 2010 2010 | 11.º colocado Em andamento 5.º colocado (Quartas de Final) Não disputou Em andamento | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
2009 2009 2009 2009 2009 | 3.º colocado 5.º colocado Não Disputou 7.º colocado (Quartas de Final) Não Disputou | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
2008 2008 2008 2008 2008 | Campeão 4.º colocado 15.º Colocado (Oitavas-de-final) Não Disputou 7.º Colocado (Quartas-de-final) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking nacional | 7º lugar, 1.956 pontos[2] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | palmeiras.com.br | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Temporada atual | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
- Nota: Para outros significados, consulte Palmeiras (desambiguação).
A Sociedade Esportiva Palmeiras é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal o futebol. As cores do clube, presentes no escudo e bandeira oficial, são o verde e branco. O vermelho, presente desde sua fundação, foi excluído durante a Segunda Guerra Mundial, por pressão do governo nacional, na mesma reunião que formalizou a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras. Em junho de 2009, ano em que completou 95 anos, o clube voltou a utilizar o vermelho em seu segundo uniforme, mais precisamente na manga da camisa branca, como forma de resgate das tradições.[3]
Seus títulos mais importantes conquistados no futebol foram a Copa Libertadores da América de 1999 e a Copa Rio de 1951, considerado na época como o primeiro Mundial de Clubes de futebol da história, embora não seja assim reconhecido pela FIFA, que em 15 de dezembro de 2007 divulgou comunicado oficial sobre o tema,[4] voltando atrás de uma decisão tomada meses antes e comunicada ao clube pelo então secretário-geral da entidade, Urs Linsi.[5][6]
O Palmeiras é a equipe brasileira com o maior número de títulos nacionais conquistados, sendo o único a vencer todas as competições oficiais que disputou criadas no País, inicialmente pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, a partir da década de 1970, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).[7] O alviverde possui dez conquistas deste porte, com destaque para os quatro títulos (1972, 1973, 1993 e 1994) do Campeonato Brasileiro, principal disputa do País desde 1971. Além do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras já venceu a Copa do Brasil de 1998, a Taça Brasil (1960 e 1967), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969) e a Copa dos Campeões de 2000.
Em 1965, era inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o "Mineirão". Para coroar os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai e, pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a delegação, do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. Uma primazia única em reconhecimento à melhor equipe do País, que vencia a todos os adversários e convencia, encantava de tal maneira que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de "Academia de Futebol". A partida foi no dia 7 de setembro (data da independência brasileira), e o Palmeiras derrotou o Uruguai por 3 a 0.[8]
No Estado de São Paulo, o Palmeiras também é um dos principais vencedores, com 22 conquistas do Campeonato Paulista de Futebol e mais dois títulos extras da mesma competição. Em 1996, o alviverde conquistou o estadual daquele ano com a melhor campanha de uma equipe na era profissional neste campeonato.[9] Na ocasião, foi campeão com 83 pontos ganhos em 90 possíveis, com um índice de aproveitamento de 92,2% dos pontos disputados e 102 gols marcados em 30 jogos realizados. Desde então, esta marca jamais foi alcançada por qualquer outra equipe na competição.
História
A História da Sociedade Esportiva Palmeiras começa no dia 26 de agosto de 1914, quando o clube foi fundado por imigrantes italianos na cidade de São Paulo com o nome de Società Sportiva Palestra Italia. A primeira partida da equipe foi disputada em 24 de janeiro de 1915 contra o Savóia, do atual município de Votorantim, à época distrito de Sorocaba, no interior paulista, e contou com a vitória palestrina por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. Depois de colecionar nas décadas de 20 e 30 do Século XX uma série de títulos paulistas e conquistar uma quantidade relevante de torcedores, o clube foi obrigado a mudar seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras em 1942, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, já que o Brasil, governado pelo então presidente Getúlio Vargas, declarou guerra aos países do "Eixo" (Alemanha, Itália e Japão) e se alinhou aos países "Aliados", (EUA, URSS, Grã-Bretanha, França, e outros países).
Na sua primeira partida com o novo nome, sagrou-se campeão paulista com uma vitória sobre o São Paulo FC no Estádio do Pacaembu. Nas décadas seguintes, ampliou seu acervo de títulos e se consolidou com uma das equipes mais importantes do Brasil. Nos "anos de ouro" do futebol brasileiro, quando o País conquistou seus três primeiros títulos mundiais de futebol e encantou o planeta, o Palmeiras era um dois poucos times que conseguiam ser páreo para o Santos de Pelé, considerado um dos maiores times do mundo em todos os tempos. Na ocasião, por conta da técnica apurada e pelo toque de bola refinado de seus jogadores, o Palmeiras foi comparado a uma "Academia de Futebol".
Coincidentemente, após o maior ícone da Academia, o meia Ademir da Guia, encerrar a carreira em 1977, o Palmeiras ficou durante um longo período sem conquistar títulos. Conhecido como "Divino" por conta da grande classe no trato da bola e pela eficiência, Ademir da Guia é considerado o maior jogador da história do alviverde, com a impressionante marca de 901 jogos disputados, 153 gols marcados e dezenas de títulos conquistados, entre campeonatos oficiais e torneios amistosos nacionais e internacionais.
O jejum de títulos entre 1976 e 1993 foi o mais longo da história do clube e exigiu paciência da torcida, que viu seus maiores rivais dominarem as conquistas da década de 1980. O martírio alviverde foi sepultado depois que a diretoria idealizou uma inédita parceria para a gestão do futebol com a empresa multinacional de origem italiana Parmalat. Tal acordo, possibilitou a contratação de grandes jogadores e técnicos competentes, como Luiz Felipe Scolari, que recolocaram o Palmeiras na trilha das conquistas e levaram a equipe para o topo da América, com o título da Libertadores de 1999.
Depois do novo período de alegria e já com o término da parceira com a Parmalat, a torcida alviverde conviveu com a enorme tristeza do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2002. Numa demonstração de paixão e fidelidade, apoiou o Palmeiras na conquista da Série B de 2003.[10] A primeira década do Século XXI tem sido um período de reestruturação política e administrativa para o clube, que voltou a levantar um título de primeira divisão somente em 2008, quando conquistou o Campeonato Paulista.[11]
O clube
Associados
Atualmente, o Palmeiras é um dos clubes com maior número de sócios do Brasil, tendo em seu quadro de associados um número estimado de 15.000 sócios. O Palmeiras, além disso, criou dezembro de 2006 um projeto de sócio-torcedor, o "Onda Verde". Contudo, este projeto, ao contrário do que ocorre com outros clubes, não dá o direito ao usuário de frequentar o clube e sua sede social, ou seja, não se é sócio do clube. É como se fosse sócio do time. Mesmo assim o projeto ganhou, em pouco mais de um mês, mais de quatro mil adeptos. No final de 2009, o Palmeiras lançou mais um programa de sócio-torcedor, denominado Avanti. Com mais benefícios oferecidos, a diretoria do clube estipulou como meta a adesão de 200 mil pessoas em dois anos, o que deixaria, se o objetivo fosse alcançado, o quadro de sócios-torcedores do alviverde entre os maiores do mundo.[12]
Bens e acomodações
Sedes
- Sede social: Rua Turiaçu nº 1840, Água Branca, São Paulo; onde está localizado o Estádio Palestra Itália e toda a parte social do clube, que envolve o Conjunto Aquático; o ginásio oficial do clube (que algumas vezes já recebeu apresentações musicais); o Centro de Convivência Social, que abriga lanchonetes, bares, solarium, academia de ginástica e musculação, além de departamentos esportivos; o Centro de Recreação Infantil; a Sala de Troféus do Palmeiras; e quadras poliesportivas, entre outros atrativos.
- Clube de campo: Estrada do Jaceguava s/n, bairro de Parelheiros, São Paulo. Com 138 mil metros quadrados, piscinas, dois campos de futebol, quatro quadras de tênis, duas quadras de bocha, salão de jogos, sala de TV, berçário, enfermaria, duas lanchonetes, um restaurante, uma área para churrasco com 52 quiosques, dois lagos, um playground completo.
Estádio
O Estádio Palestra Itália, também popularmente conhecido como Parque Antárctica, já foi palco de partidas com público superior a 40 mil pessoas no século XX, mas, atualmente, por razões de segurança, tem capacidade para 27.650 pessoas. Foi inaugurado em 1902 pela Companhia Antarctica Paulista e adquirido pelo Palmeiras, então Palestra Itália, em 1920. Sempre foi o local onde o Palmeiras mandou regularmente a maioria dos seus jogos e já foi palco de inúmeras decisões importantes de competições de destaque, como a Copa Libertadores da América, a Copa Mercosul, a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista, entre outros.
O local também recebeu diversos eventos fora do campo esportivo, especialmente shows e festivais musicais de bandas e artistas nacionais e internacionais. Entre estes grandes eventos, os maiores destaques foram os shows de Rod Stewart, David Bowie, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Metallica, Guns N'Roses, Whitesnake, Aerosmith, Megadeth, A-ha, Bruce Springsteen, Korn e Legião Urbana.
No dia 9 de julho de 2010, um jogo amistoso entre Palmeiras e Boca Juniors, que contou com vitória por 2 a 0 da equipe argentina, marcou a despedida definitiva do Estádio Palestra Itália[13] antes do início de uma profunda reforma que pretende transformar o espaço numa Arena multiuso, com entrega prevista para o ano de 2012, dois anos antes do centenário do clube e também da realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Meses antes do amistoso, no dia 22 de maio, na vitória do Palmeiras por 4 a 2 sobre o Grêmio, o estádio recebeu a última partida oficial do alviverde.[14]
A Arena terá capacidade para 45 mil lugares, todos cobertos, para as partidas de futebol, sendo que, para eventos da Fifa, a quantidade de lugares será de 42 mil (40 mil espectadores e 2 mil jornalistas). Eventos múltiplos poderão receber até 60 mil espectadores. A tranformação, que custará cerca de R$ 300 milhões, é fruto de um acordo assinado entre o Palmeiras e a empresa WTorre Arenas, do grupo WTorre. Após a entrega da Arena, a WTorre administrará o local durante 30 anos e o Palmeiras terá participação nas receitas neste período. Durantes as reformas para transformação do estádio em arena, o alviverde mandará a maior parte dos seus jogos no Estádio do Pacaembu.
Sala de Troféus
A Sala de Troféus reúne as várias taças conquistadas pela equipe de futebol do Palmeiras durante os mais de 90 anos de existência do clube. Conta também com os troféus que o alviverde obteve em outras modalidades esportivas, além de obras de arte e monumentos que prestam homenagem à história do clube, especialmente no futebol. Em 2005, o espaço foi ampliado, com a construção de dois mezaninos e dois vitrais externos. No local, também são realizadas exposições específicas sobre personagens da história alviverde ou conquistas do clube.
Centros de treinamento
- Centro de Treinamento 1: Academia de Futebol do Palmeiras 1 - Rua Marquês de São Vicente, 2650 A, Barra Funda, São Paulo-SP; Três campos oficiais de futebol, arquibancadas, vestiários, secretaria, três alojamentos, ginásio coberto com duas quadras poliesportivas, estacionamento exclusivo, ampla sala de imprensa de dois andares, departamento de fisioterapia.
- Centro de treinamento 2: Academia de Futebol do Palmeiras 2 -Parque Ecológico do Tietê, Guarulhos, Grande São Paulo. Cinco campos de futebol com sistema de irrigação e drenagem, vestiários, uma secretaria geral, uma lanchonete.
Símbolos
Escudo
Desde os primeiros jogos disputados, a letra "P" sempre esteve presente nos escudos dos uniformes do Palmeiras. Em 1915, na primeira partida do então Palestra Itália, as letras “P” e “I”, em forma arcaica, nas cores brancas, ornavam o escudo que se situava no lado esquerdo do uniforme dos jogadores. Em 1916, para a disputa do Campeonato Paulista daquele ano, a diretoria do clube decidiu importar da Itália um jogo de camisas com o escudo da Cruz de Savóia.
Em 1917, a Cruz de Savóia deu lugar às letras “P” e “I”, que eram abrigadas por um triângulo na cor verde. Em 1918, o formato do distintivo passou a ser circular e com um fundo na cor branca, com as letras "P" em verde e "I" em vermelho. Em 1938, mudou-se apenas a disposição das cores: fundo verde e as letras "P" na cor branca e "I" em vermelho. Em 1940, nova mudança somente nas cores: fundo verde e as letras "P" e "I" na cor vermelha.
Em 1942, com a mudança do nome da equipe para Palmeiras, o vermelho e a letra “I” do escudo desapareceram, ficando apenas o verde e o branco, com a letra "P" no centro. Em 1959, o tradicional “P” diminuiu de tamanho e foram inseridas oito estrelas em volta do escudo com referência ao mês de fundação do clube. Elas foram acompanhadas do nome Palmeiras. Esta foi a última mudança no distintivo alviverde, que permanece da mesma maneira até os dias de hoje.
Mascotes
Seu mascote oficial é um periquito verde,[15] mas nos últimos anos a torcida adotou o porco como o mais efetivo. O "porco" surgiu, na verdade, como gozação das torcidas adversárias. Depois de anos se sentindo ofendida com tal apelido, a torcida alviverde adotou o animal como mascote nos anos 80, eliminado a gozação dos rivais. Hoje, grita entusiasmada nos jogos: "Olê, Porco! Olê, Porco!" Tal grito é um dos mais tradicionais do País e costuma inflamar os palmeirenses durante as partidas.
De acordo com o site oficial, o periquito foi escolhido desde a fundação do time por causa da comum coloração verde e, também, por esse passarinho existir em abundância onde o clube está localizado, além de ser um pássaro de origem brasileira. Uma curiosidade: o periquito, apesar de alguns confundirem, nada tem a ver com o personagem da Disney Zé Carioca, que é um papagaio. Aliás, o palmeirense é bem mais antigo e foi desenhado em São Paulo.
Hino
O Hino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi composto em 1949 pelo dr. Antonio Sergi, maestro, regente, arranjador e professor do consultório dramático e musical de São Paulo, diretor artístico da rádio Cruzeiro do Sul e maestro da Orquestra Colúmbia.
Nascido na Itália em 10 de Junho de 1913, Antonio Sergi naturalizou-se brasileiro, e além de músico, era médico cardiologista formado pela Escola Paulista de Medicina.
Como sua paixão era a orquestração e a música erudita, nas poucas vezes em que elaborou as letras para as próprias composições, usou o pseudônimo de Gennaro Rodrigues.
Uniformes
- Uniforme principal (2010/11): Camisa verde escura, calção branco e meias verdes;
- Uniforme de visitante (2010/11): Camisa verde limão, calção verde e meias verdes-limão;
- Terceiro Uniforme (2009/11): Camisa azul, calção branco e meias azuis.
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Uniformes dos goleiros
- Uniforme Principal (2009/10): Azul marinho com detalhes vermelhos e brancos;
- Uniforme Alternativo (2009/10): Branco com detalhes verdes e vermelhos.
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Outros uniformes históricos
- 2009
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- 2008
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- 2007
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- Temporadas Anteriores
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- Outras informações:
As cores oficiais são o verde e o branco, por isso também é chamado de "alviverde". Originalmente, o clube ostentava as cores verde, branca e vermelha. A terceira cor foi retirada em 1942, por fazer alusão à bandeira da Itália. Outro apelido bastante comum é "verdão".
Ressalta-se ainda, o fato do Palmeiras/Palestra Itália atuado em algumas partidas, principalmente em amistosos internacionais, com camisas azuis, como forma de homenagem a camisa da Seleção Italiana de Futebol, porém, a mais notória partida cujo Palmeiras entrou em campo de uniformes azuis, sem dúvida, foi a partida válida pela penúltima rodada do Campeonato Paulista de Futebol de 1954 (jogo disputado em fevereiro de 1955) contra o Corinthians, neste jogo para continuar tendo chances de conquistar o título paulista, o Palmeiras necessitava da vitória contra o rival, porém com o empate por 1X1, o Palmeiras foi para a última rodada sem chances de conquistar o título.
Ao contrário do que reza a lenda futebolística, aquele uniforme azul, não foi confeccionado exclusivamente para a partida contra o Corinthians, aquele, era o segundo uniforme oficial que o Palmeiras tinha registrado na Federação Paulista de Futebol para a disputa do campeonato de 1954[16]
Em 1992, com a parceria na gestão do futebol realizada com a empresa multinacional de origem italiana Parmalat, o Palmeiras promoveu a mais radical mudança em seu uniforme principal. Na ocasião, a camisa verde-esmeralda que marcou os tempos da "Academia", deu lugar a uma camisa verde com um tom bem mais claro e com listras verticais brancas. No ano seguinte, com um tom de verde levemente mais escuro, a camisa listrada entrou para a história do clube, já que foi com ela que o Palmeiras encerrou um jejum de 16 anos sem títulos na final do Campeonato Paulista de 1993, contra o Corinthians.
Em 1997, o uniforme principal começava a se aproximar da versão tradicional, sem a listras, mas o verde foi dividido em dois tons, um mais claro e outro mais escuro. No ano seguinte, a equipe que conquistou a Copa do Brasil de 1998 já mostrava uma camisa com um verde mais condizente com as tradições do Palmeiras. De 1999 a 2007, a camisa principal sofreu mudanças de tonalidade, chegando a contar com faixas brancas e até amarelas, por influência da fornecedora de material esportivo, para, em 2008, voltar a a apresentar o verde mais escuro e preferido pela torcida.
Nota-se ainda, em relação às cores utilizadas nos uniformes da equipe, que, a partir da primeira década do Século XXI, como estratégia de marketing, as empresas fornecedores de materiais esportivos têm quase que anualmente lançado os ditos terceiros uniformes, com cores que muito pouco ou nada tem a ver com as cores originais do Palmeiras. Dentre estes uniforme já houve um com várias tonalidade de verde azulado, outro na cor cinza, e em 2007 um uniforme na cor verde limão, que, por conta do sucesso entre a torcida, foi adaptado como segundo uniforme de 2008 até junho de 2009, e posteriormente na linha 2010/2011. Em agosto de 2009, o clube lançou o terceiro uniforme na cor azul, com detalhes brancos e com a Cruz de Savóia como escudo, em mais uma homenagem às suas raízes italianas.[17]
Material esportivo
Até 1976 não se tem registro exato sobre a utilização de fabricantes fixos dos materiais esportivos. Consta a utilização das marcas Athleta e Hering (que utilizava sua linha esportiva denominada HerinGol). A partir de 1977 a alemã Adidas estampou sua marca na camisa do Palmeiras (vale ressaltar que o Palmeiras foi o primeiro clube brasileiro a utilizar o logotipo do fabricante de material esportivo na camisa):
- Adidas 1977-1992
- Rhumell 1993-1995
- Reebok 1996-1999
- Rhumell 1999-2002
- Diadora 2003-2005
- Adidas 2006 - atual fornecedora
Patrocinadores
Após a liberação de patrocinadores nas camisas dos clubes em 1982, o Palmeiras utilizou muitos patrocinadores pontuais, alguns por apenas uma partida ou períodos curtos, sendo:
- Aveia Quaker: 1984 (estampou sua marca apenas na camisa do jogador Ademir da Guia e apenas nesta partida disputada entre Palmeiras X Seleção Paulista de Futebol, que marcava a despedida do jogador)
- MERCAPLAN D.T.V.M.: 1984
- Bandeirante Seguros: 1984
- Marte Rolamentos: 1984
- Furglaine: 1984
- Bavesa: 1985
- Lanche Mirabel: 1985
- Brandiesel: 1985
- Consorcio Baptistella: 1985
- Pão de Açúcar Veículos: 1985
- Borcol: 1986
- Relógios Cassino / Shark: 1986
A partir de 1987, o Palmeiras assinou o primeiro contrato de patrocínio de camisa por uma temporada inteira e, a partir daí, foram verificados os seguintes patrocinadores para o uniforme principal:
- Agip: 1987-1988
- Coca-Cola: 1989-1992
- Parmalat: 1992-2000 (em 1998 usou o produto Santál Active)
- Pirelli: 2001-2007 (eventualmente utilizava-se das marcas dos produtos Scorpion ATR Cinturado P4 e Cinturado P7)
- Fiat: 2008 (eventualmente utilizava-se da marca de tratores Case)
- Suvinil: 2008-2009 (patrocínio das mangas)
- Samsung: 2009-2010
- Fast Shop: 2009-2010 (patrocínio das mangas)
- Fiat: 2010
- Unimed: 2010 (patrocínio da barra das costas da camisa e do calção)
Atualmente, o Palmeiras conta com os seguintes patrocinadores, que vão desde o uniforme dos jogadores até o traje de treinador:
- Fiat: Patrocinadora principal;
- Unimed: Patrocinadora da barra das costas da camisa principal, do calção da equipe e do traje do treinador;
- Parmalat: Patrocinadora do traje do treinador
- Banif: Patrocinador do traje do treinador
Títulos
- Mundiais
- (1951)
- Continentais
Copa Libertadores da América: 1
- (1999)
- (1998)
- Nacionais
- (1998)
Taça Brasil: 2
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 2
- (2000)
Campeonato Brasileiro - Série B: 1
- (2003)
- Regionais
Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 4
- Estaduais
- (1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 e 2008)
Desempenho nas Competições
Ano | 1960 | 1961 | 1962 | 1963 | 1964 | 1965 | 1966 | 1967 | 1968 | 1969 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | 2º | — | — | — | — | — | — | 2º | — |
Ano | 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 |
Pos. | — | 3º | — | 7º | 11º | — | — | — | — | 12º |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | — | — | — | — | 13º | 5º | — | — | — | 1º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 2º | 3º | — | — | — | 10º | 10º | — | — | 7º |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. | — |
Legenda:
ÍdolosAo longo de sua história, o Palmeiras sempre contou com jogadores e técnicos de grande expressão nacional, que contribuíram para as inúmeras conquistas da equipe no futebol do Brasil e do exterior. Além de Ademir da Guia, o maior ídolo da história alviverde, a equipe foi representada por outros nomes importantes que também passaram pela Seleção Brasileira, como Leão, Marcos, Djalma Santos, Luís Pereira, César Sampaio, Mazinho, Zinho, Heitor, Vavá, Mazzola, Luiz Felipe Scolari, Telê Santana, Vanderlei Luxemburgo, entre outros. Alguns jogadores e técnicos que passaram pelo Palmeiras ficaram com a imagem atrelada a um determinado período do clube. Evair, por exemplo, foi o maior símbolo da equipe na histórica conquista do Campeonato Paulista de 1993, que encerrou o período mais longo do Palmeiras sem títulos. Jorginho Putinatti e Zetti, conseguiram virar ídolos da equipe em pleno período de jejum de conquistas. Dudu foi o lendário parceiro de Ademir nos tempos em que o Palmeiras foi chamado de "Academia de Futebol". Heitor, Ministrinho e Romeu Pellicciari foram grandes nomes da equipe na época do Palestra Itália.
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Rivalidades
O maior rival do Palmeiras é o Corinthians, com o qual a partida que é disputada contra este é chamada de Derby Paulista. É, segundo a imprensa e torcedores, a maior rivalidade do futebol paulista, uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro e até mesmo mundial.[18] A partida inaugural desse confronto se deu em 1917, sendo que na ocasião o Palmeiras saiu vitorioso com um placar de 3 a 0.
Alguns confrontos serviriam para acirrar a rivalidade, tais como em 1974, quando o Palmeiras impediu que o Corinthians saísse da fila após 20 anos, as duas eliminações seguidas do Corinthians pelo Verdão na Libertadores (1999 e 2000) e a goleada por 5 a 1 aplicada pelo Corinthians em 1982, que seria devolvida impiedosamente pelo Palmeiras no Campeonato Paulista de 1986.
É dito que a rivalidade já se dava antes das duas equipes se enfrentarem pela primeira vez na história, já que à época estas eram as duas maiores torcidas no futebol. Nem o Paulistano, que monopolizava o futebol paulista tinha tamanho apelo popular. Por isso, haviam intensas discussões entre os torcedores para se decidir quem era o melhor.
Além do Corinthians, o Palmeiras mantém uma grande rivalidade com o São Paulo, considerada não como uma rivalidade futebolística, mas como "inimizade", que tem origens históricas no grande confronto social existente entre os italianos de São Paulo e os chamados "quatrocentões", membros da alta elite paulistana que fundariam o Club Athlético Paulistano e a Associação Atlética das Palmeiras, que unidos formariam o tricolor em 1930. Em função da Segunda Guerra Mundial, em 1942, membros e diretores do São Paulo Futebol Clube lutariam pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, rival que muito o incomodava na época graças a sua superioridade recorrente nos campeonatos e confrontos.
Posteriormente, outros episódios, alguns considerados como lenda, serviriam para o acirramento da rivalidade, tais como a "reunião secreta" armada por "são paulinos" na Federação Paulista de Futebol que tirou o palmeirense Dacunto de uma partida decisiva entre os dois times no Campeonato Paulista de 1944 e o famoso "esburacamento" do gramado do Morumbi antes da última partida do Campeonato Paulista de 1994 entre Palmeiras e Corinthians, em que o time alviverde, já consagrado campeão, faria seu "jogo da festa" (os dirigentes do São Paulo haviam se recusado ceder o Morumbi para a festa palmeirense, mas a Federação Paulista determinou a realização do jogo naquele estádio).
Torcida
O Palmeiras aparece empatado tecnicamente com o São Paulo com número aproximado de 15 milhões de torcedores em todo o Brasil, de acordo com o Instituto Datafolha.[19][20][21][22][23]
Pesquisas apresentadas ao público desde o início da Década de 1990 mostram que o Palmeiras e o São Paulo revezam-se entre a terceira e quarta posições, e ficam empatados tecnicamente, conforme a margem de erro.
A Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), fundada em 1970, é a agremiação organizada de torcedores palmeirenses mais antiga em atividade e a segunda maior em número de integrantes. Perde somente em tamanho e representatividade para a Mancha Alviverde, popularmente conhecida como Mancha Verde e fundada inicialmente em 1983.
Outras torcidas organizadas do Palmeiras em atividade são a Pork's Alviverde, fundada em 1991 e a Acadêmicos da Savóia, de 2003. Ao longo da história, outras agremiações já extintas, como a Cana Verde, Falange Verde, Império Verde, Inferno Verde, Ira Verde e Máfia Verde, também apoiaram a equipe nos estádios.