domingo

Orientando Você

DICAS PARA A SUA REDAÇÃO FICAR NOTA 10!!

SIGA AS INSTRUÇÕES E BOA SORTE!!


1. Utilize o rascunho para depois transcrever o seu texto na folha de redação original, você só receberá uma, por isso capriche.
2. Cuidado com a ortografia, pontuações e acentuações, a letra deve ser nítida, escrita com firmeza e segurança, com ritmo tranqüilo, sem correria.
3. A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas.
4. A estética é muito importante na redação, pois facilita a leitura e a compreensão da estrutura de seus pensamentos e opiniões dentro da sugestão apresentada.
5. Nada de bolinhas nos ‘is’.
6. Nada de borrões, eles anulam a sua redação.
7. Não ultrapasse as margens do papel, para isto existem as faixas de limite na pauta.
8. Não fugir do tema nunca.
9. Não utilize a primeira pessoa do singular – EU
10. Não use expressões do tipo ‘eu acho’, ‘eu penso’ ou ‘quem sabe’.
11. Na dissertação evite períodos muito longos, nem muito curtos.
12. Seja claro, preciso, calmo e esteja preparado para expressar a sua cultura geral e argumentação coerente e concisa sobre o assunto tratado.
13. Não use estrangeirismo, gírias, neologismos ou qualquer palavra que não existe no dicionário brasileiro.

Atualidades

OS DIREITOS DAS EMPREGADAS DOMÉSTICAS

Salário mínimo
Nenhuma empregada doméstica pode ser paga com salário inferior ao salário mínimo legal fixado pelo governo. Quando a empregada trabalha menos do que oito horas por dia ela pode receber o salário mínimo proporcional.

Irredutibilidade de salário
Significa que o salário não pode ser reduzido sob qualquer hipótese. Se a empregada é contratada para receber uma quantia por mês, o/a empregador/a não pode reduzir esse salário pela legislação atual, o/a empregador/a pode descontar do salário: alimentação, habitação, adiantamento de salário. Pela legislação, habitação, adiantamento de salário, bem como tem o dever de descontar o percentual referente ao INSS. A FENATRAB - Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos, no entanto, vem lutando contra o desconto da alimentação e da habitação, considerando que a presença da trabalhadora no local de trabalho é exigência do empregado/a.

13º salário
Em dezembro de cada ano, a empregada tem direito a receber uma gratificação de Natal, conhecida como 13º salário. Essa gratificação corresponde a 1/12 do valor do salário devido no mês de dezembro. por cada mês ou fração igual ou superior a 15 dias trabalhados no período de janeiro a dezembro do ano.

Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.
Significa que a empregada trabalha de segunda-feira até sábado e não trabalha no domingo, mas recebe o salário mínimo integral, correspondente a 30 dias, como se estivesse trabalhando 30 dias corridos.
A Constituição não assegurou à empregada doméstica o direito de repouso nos dias do feriado, mas tão somente o direito ao repouso semanal, isto é, um dia de descanso por semana de efetivo trabalho.

Férias anuais remuneradas acrescidas de 1/3
A empregada doméstica ainda não tem direito a férias em dobro nem a férias proporcionais, mas o sindicato está a reinvidicar este direito. Após 12 meses de prestação de serviço, tem direito a 30 dias de férias com acréscimo de 1/3.

Licença gestante de 120 dias
Quando a empregada doméstica fica grávida tem o direito de se afastar do trabalho por 120 dias. Durante esse tempo (28 dias antes e 92 dias após o parto), ela recebe um benefício chamado salário maternidade que é pago pelo INSS e não pelo/a empregador/a.

Licença paternidade
É o direito do empregado doméstico quando pai, de faltar ao serviço/trabalho por cinco dias corridos após o nascimento da/o filha/o para o fim de manter contato com sua/seu filha/o e ajudar a mulher nos primeiros dias de vida da criança.

Aviso prévio de 30 dias
O aviso prévio é o dever que tem a empregada e o/a empregador/a de avisar a parte contrária, com antecedência mínima de 30 dias, de que a partir do dia tal não estará mais naquele trabalho. Para a empregada é um dever que gera o direito a 30 dias trabalhando com a redução diária da jornada de trabalho em duas horas ou dispensa de sete dias corridos. O objetivo desta dispensa é dar à empregada a oportunidade de, durante o período de aviso prévio, procurar outra empregada para aquela vaga.

Vale transporte
As empregadas domésticas têm direito, também, ao vale-transporte. Todavia, o vale-transporte não pode ser substituído por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento. Excepcionalmente, no caso de falta ou insuficiência de vale, a empregada será reembolsada pelo/a empregador/a, de todo valor que tinha gasto no deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

Carteira de trabalho
A empregada doméstica tem obrigação de ter carteira de trabalho e de entregar a carteira ao/à empregador/a, no momento da contratação, mediante recibo, para que este/a registre na carteira as datas de admissão e de despedida, a função exercida pela empregada, bem como o salário que ficou acertado. O/A empregador/a, por sua vez, tem o dever de devolver tal documento à empregada até 24 horas após a entrega. É com a carteira assinada, é possível provar o vínculo de emprego através de testemunha e de outros documentos.
É tarefa de todos exigirem e garantir os direitos já reconhecidos e lutar, junto ao sindicato ou associação, para que outros direitos sejam incorporados e, afinal, todos possam ser iguais enquanto trabalhadores. Conquistar a igualdade da trabalhadora doméstica é uma tarefa de todos que desejamos um país sem discriminação, pois estas trabalhadoras prestam um serviço muito importante para a sociedade.
FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2003/030519_tdireitos.shtml

Música



HIP-HOP e FUNK
São músicas que se ouve por aí. Você sabe onde elas tiveram origem? Que tipo de pessoas gostam de seu ritmo? E você gosta ou não? Que tipo de música você prefere? Contribua conosco deixando um comentário sobre os ritmos musicais que te agradam.

Segundo Celso Medeiros, a cena não é difícil de ser vista nas grandes cidades, principalmente em suas áreas pobres: ao som de raps, grupos de jovens dançam break, pintam muros com suas latas de spray e fazem rimas com batidas ao fundo. Os temas dos grafites - como são chamadas as pinturas – e das músicas – os raps –quase sempre abordam o cotidiano de quem ainda tem pouca idade, é negro e mora em regiões por muitos anos esquecidas pelo poder público. São comuns desenhos sobre a repressão policial e letras sobre como é difícil arrumar um emprego e fácil ser discriminado por sua raça. O relato da violência nas periferias está presente em muitas canções.

Por falar da realidade vivida por um enorme número de pessoas, o hip hop, nome da cultura que engloba todos esses elementos, já se tornou um fenômeno. Vende milhares de discos, mobiliza a juventude, colore o cinza das cidades e produz moda sem esquecer as discussões políticas. O que antes era considerado coisa de marginal por boa parte da sociedade é hoje um dos mais úteis instrumentos de inclusão social, utilizado como ferramenta de diversos projetos e com forte influência na juventude. Tanto que foi reconhecido até pelo governo federal como fator importante das políticas públicas voltadas para essa parcela da sociedade. Mas agora encara o desafio de se manter fiel às raízes para não perder a vocação política devido ao crescimento.

A origem do hip hop está na década de 60, época em que o movimento de luta pelos direitos civis nos EUA se fortaleceu e valorizou a cultura negra. Nessa época começam a surgir os mestres de cerimônia (MCs), que cantam as músicas; os disc-jockeys, cuja função é colocar os discos na vitrola e, às vezes, “misturar” as músicas; os grafiteiros e os dançarinos de break. A dança, aliás, surgiu como protesto contra a guerra do Vietnã, pois imitava os movimentos dos feridos em combate. As coreografias são “quebradas”, daí o nome. O termo “hip hop”, também vem dos movimentos: hip quer dizer quadril e hop, salto.

Poesia, música, dança e artes plásticas, portanto, são os quatro elementos do hip hop.

Por muito tempo o estilo ficou segregado nos guetos negros norte-americanos, mas tornou-se rapidamente um canal de expressão da juventude, por causa das letras dos raps. “Não me empurre, pois estou perto do limite. Estou tentando não perder a cabeça. Às vezes isso é como a selva e me faz imaginar como não afundar”, dizia o norte-americano Grandmaster Flash no refrão de “The Message”. A música foi lançada em 1983 e expressava a situação dos jovens negros nas ruas de Nova Iorque naquela época.

Organizados em gangues, muitos resolviam seus problemas com violência, mas a solução começou a ser alcançada também por meio da dança. Em vez de trocarem socos e tiros, faziam disputas de break durante festas animadas com caixas de som colocadas na rua. Os que levavam jeito para cantar se desafiavam na elaboração de músicas e provocavam-se ao mesmo tempo em que tentavam passar uma mensagem para a platéia. A politização daquele tempo permanece até hoje como princípio dessa cultura.

Foi nessa época que o estilo chegou ao Brasil. O centro de São Paulo era o principal pólo de hip hop do país, cuja imagem para a polícia não era das melhores. Lá foram formadas as primeiras rodas de break, onde jovens de diversas partes da cidade se reuniam para dançar ao ritmo das músicas importadas.

No fim da década de 80 e começo da de 90 surgiram as “posses”, pequenos grupos organizados por causa do hip hop e bastante politizados. O nome de uma das primeiras a ser fundada, em 89, demonstra isso: Sindicato Negro. Sua missão, assim como a das demais, era fazer raps, grafites, dançar, debater política e fazer atividades em favor de suas comunidades. A repressão, no entanto, continuava. Kall, lembra que em 89 um colega seu foi morto por um policial numa estação de metrô por estar cantando rap e não aceitar parar. Hoje, afirma, a situação está bem melhor, apesar de ainda haver preconceito.

Em 91 houve um evento que também é considerado marcante para o rap nacional. O grupo Public Enemy, outro pioneiro do hip hop norte-americano, fez sua primeira apresentação no Brasil, aberta pelos Racionais MCs, hoje o conjunto mais conhecido do país. A mídia deu boa cobertura e passou a prestar atenção nos brasileiros, cujas letras eram conhecidas por grande parte do público.

A partir daí, ONGs e poder público começam a despertar para o fenômeno. Em 1992 o Instituto da Mulher Negra Geledes criou o projeto Rappers, cujo objetivo era conscientizar a juventude sobre as diversas formas de exclusão social e contribuir para a organização política dos jovens da periferia. O projeto, atualmente, está desativado.

A prefeitura de São Paulo, na gestão de 1989 a 92, implementou o programa Belezura, que incentivava a pintura de muros com grafites e apoiava, por meio de outra iniciativa, o “Repensando a Educação”, a utilização dos demais elementos do hip hop como ferramentas de ensino nas escolas municipais.

Atualmente os elementos do hip hop estão difundidos em diversos projetos. Um dos mais bem sucedidos é a Casa do Hip Hop de Diadema, que funciona desde 1999 na cidade da Grande São Paulo, conhecida por suas altas taxas de criminalidade. Cerca de 2.500 adolescentes freqüentam aulas de dança, desenho e discotecagem e muitos, após se formarem, ensinam em novas turmas no próprio programa ou em outros. “Hoje 80% de nossos professores são ex-alunos”, diz Jéferson Costa, coordenador da entidade.

“Nosso principal resultado foi a diminuição da criminalidade no entorno. Tiramos jovens das ruas pregando o ‘quinto elemento’ do hip hop, a conscientização”. Costa lembra que no começo do projeto havia muitas brigas de gangues na área onde está a casa, mas elas foram substituídas por disputas de break e grafite. Como no início do movimento. A idéia deu tão certo que todos os centros culturais de Diadema hoje têm pessoas oriundas da Casa ministrando oficinas de algum dos quatro elementos.

Já o Projeto Quixote, também de São Paulo, dá aulas de grafitagem para adolescentes em situação de risco. Terminado o curso, eles produzem camisetas a partir do grafite e fazem instalações em diversos locais da cidade. Tudo remunerado. Contudo há um problema recorrente em projetos ligados ao hip hop: pais de alunos que não vêem com bons olhos o trabalho dos filhos. “Acham que são vagabundos por ficarem pintando muros, apesar de estarem fazendo arte. Mas isso está mudando”, diz Roberto Madalena, coordenador de Educação para o Trabalho do projeto. “Sempre se sonha com um emprego mais convencional, porém hoje é possível ganhar muito dinheiro com o grafite”, argumenta.







Entrevistado do Mês


Dr. Libero Mezzadri Neto, médico graduado pela Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná em 1981 e especialista em psiquiatria e dependências químicas. Atua como médico psiquiatra em Guarapuava há 22 anos. Trabalha no Hospital Santa Tereza e na clínica Tempo de Viver, unidade de dependências químicas bem como em seu consultório.
Contato: 3622-4040

1. Quais são as drogas mais consumidas em Guarapuava?
Como a maioria das cidades brasileiras a droga mais consumida na nossa região é o álcool, seguindo de tabaco, maconha, solventes e outras.

2. Qual é o índice de usuários em Guarapuava?
O uso vem aumentando, principalmente entre os adolescentes, que são vulneráveis e se deixam influenciar facilmente. Entre os usuários de drogas lícitas, como o álcool e o tabaco, o aumento também é significativo por falta de políticas públicas para o combate; basta ver a proliferação de ponto de vendas de bebidas alcoólicas espalhados pela cidade, não tem razão que justifique esta quantidade absurda.

3. Como o senhor vê a questão das drogas licitas e ilícitas no Brasil e no mundo?
É preocupante, pois o poder econômico e político que há por trás das drogas tanto lícitas como ilícitas é inimaginável. No caso das drogas lícitas como o álcool e o tabaco, o poder dos fabricantes achata toda a tímida mobilização que se faz para limitar o uso, principalmente para os adolescentes, basta ver o loby que se faz no congresso. O mesmo acontece com as drogas ilícitas, só que com estas é por baixo do pano.

4. Como o senhor acha que a sociedade encara a questão das drogas?
Com indiferença. Mostra uma carapuça de preocupação, com um verbo próprio, ou seja, uma preocupação verbal, mas não há ação. Fica complacente na espera de ações de terceiros ou políticas, e não busca fazer a sua parte, o agir. A nossa sociedade não cumpre um papel efetivo a favor de uma política que realmente seja eficaz para a prevenção e o combate ao uso nocivo

5. Quais os sintomas que indicam que uma pessoa é usuária de drogas?
As manifestações clínicas aparecem de acordo com o tipo de droga usada, pois há drogas que deprimem o sistema nervoso central, outras que estimulam e outras ainda que desorganizam este sistema. Algumas drogas podem levar a apatia, a indiferença, como declínio ou ate mesmo o abandono da escola, e de todas as drogas, a maconha é a maior responsável pelo abandono escolar. Outras drogas podem deixar o usuário mais inquieto, impaciente, apresentar certo grau de irritabilidade e até mesmo de agressividade. Alterações físicas como olhos vermelhos, pupilas dilatadas, emagrecimentos também podem ser percebidos.

6. Quais são as conseqüências que estas drogas podem causar ao usuário?
Inúmeras, e em todos os níveis de vida de uma pessoa. A nível orgânico várias doenças podem aparecer como cirrose hepática, derrames cerebrais, problemas cardíacos, convulsões, impotência sexual. No mental, quadros de loucuras e de depressão são comuns. Na família, a desorganização e desestruturação com traumas em seus membros são comuns. No profissional, o abandono e até mesmo perda de emprego são comuns. No econômico, faz desaparecer o pouco de dinheiro que se tem.

7. O que deve ser feito para se recuperar de uma dependência química?
Primeiro passo é se ter uma abordagem sem preconceito, sem acusações e moralismo. Mostrar interesse e empatia para com o usuário tendo em vista alcançar um objetivo comum. Aqui entra, quando há dependência química, o profissional especializado para iniciar um tratamento.

8. Quando a internação se torna necessária?
Vários fatores levam ao internamento como tentativas anteriores frustradas de tratamento, grau de comprometimento da dependência, comprometimento de comportamento, entre outras.

9. Em sua opinião, qual deve ser o papel do professor perante um aluno usuário de drogas.
O professor tem um papel importante na prevenção, principalmente por ele ser uma figura de referência para o jovem. Muitas vezes o jovem dá mais valor as palavras do seu professor que a o dos próprios pais. Agora, se o professor não tem informações qualificadas sobre drogas e drogadição e por isto “falar bobagem”, se tem um comportamento moralista ou não é empático ou receptivo, este mesmo professor pode fechar uma das maiores portas para a prevenção.

10. Em sua opinião, como a escola pode ajudar no encaminhamento para a recuperação de um aluno usuário de drogas?
A escola tem um papel fundamental na prevenção às drogas, mas para isto ela tem de sair de trás da cortina e se preparar, se capacitar para tal. Normalmente a escola “faz de conta” que atua na prevenção ao chamar um profissional para fazer palestras aos alunos. Isto é mais do que comprovado de que pouco ou nada adiantam
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Para você rir




Conversa entre mães:
- O meu filho só tem cinco anos e já levanta 10kg.
- Ora, o meu só tem seis meses e levanta todo mundo lá em casa, à noite.

No hospital:
A enfermeira chama um velhinho que estava dormindo:
- Acorda, está na hora de tomar seu remédio para dormir.

Antes das refeições:
Um amigo pergunta a outro:
- Você reza antes das refeições?
- A não precisa, minha mãe cozinha muito bem.

No avião:
A aeromoça pergunta para o passageiro:
- Aceita jantar?
- Quais são as opções?
- Sim...ou...não?

Na escola:
- Por que você faltou ontem? Era dia de prova.
- Faltei por motivo de luto, professora.
- Luto?
- É. A senhora não sabe como eu luto com a preguiça todas as manhãs.

Fala Professor


RELATO DA PROFESSORA ELISABETE MOGALSKI
O concurso de redação de Guarapuava, Sebrac e Polícia militar do Paraná com o tema: A polícia militar e comunidade trouxeram aos estudantes a questão crucial de toda redação: O que devo escrever para minha redação ser melhor?
Como professora de Português há mais de dez anos, a minha orientação é sempre a seguinte: Ler e conhecer o maior número de fatos e idéias que envolvem o tema, saber expressar-se com clareza e objetividade evitando floreios. O que faz o diferencial em uma redação é com certeza a originalidade, a simplicidade de cada aluno.
A aluna Francieli, com muita criatividade e originalidade, escreveu sobre o tema fazendo um comparativo entre a Polícia a comunidade e a vida nem formigueiro. E foi a vencedora. Podemos ter informações em comum, mas cada um tem um jeito próprio, um estilo que marcou e marca a história de todos os nossos escritores. E assim, cabe ao professor fazer com que cada educando descubra e desenvolva o seu potencial para escrever sem medo de errar.
Já o concurso de crônicas sobre o mesmo tema foi proposto pela P.Mdo PR onde a escola foi a principal incentivadora neste processo.
O colégio Estadual Antonio tupy Pinheiro, procura valorizar e garantir este espaço para a participação em concursos ou qualquer outro evento.
Foram poucos os alunos que se predispuseram a escrever. A aluna Daniela se propôs a contar um fato verídico ocorrido com uma colega. E foi a vencedora em etapa regional, agora irá para a estadual, estamos torcendo por ela.

Para ficar na memória


Fazem 35 anos que o professor José Arnaldo ministra as aulas de Geografia.
Ele escolheu esta profissão pela afinidade que tinha pela matéria pela qual hoje leciona com muito amor e dedicação.
Ele fez vestibular em 1971, passou pela 2ª turma da UNICENTRO e concluiu a graduação em 1974. Arnaldo começou a lecionar na cidade de Palmital de onde pediu remoção para o Colégio Antonio Tupy Pinheiro onde trabalha até hoje. Compartilhamos de seus conhecimentos e de sua alegre presença há 33 anos e somos todos gratos por tudo o que ele nos ensinou.

Esse Ouro é nosso

REDAÇÃO DA ALUNA: FRANCIELI BORGES 1ªB
Por acaso, você já parou para observar e refletir sobre o sistema de organização da vida das formigas?
É praticamente perfeito. Todas trabalham em harmonia colaborando para uma vida em sociedade, com prosperidade.
Lamentavelmente, nós, seres humanos, que nos relacionamentos em grupos sociais, não podemos dizer o mesmo. Por vários motivos: o perigo, a insegurança, o medo, a necessidade de proteção aumentam a cada dia.
Muitos cidadãos desconhecem seus deveres, responsabilidades e os direitos dos demais, comprometendo a ordem pública e é nesse momento que surge a importância da Polícia Militar, que deve estar sempre comprometida em promover a segurança da sociedade, mas para isso ela promover a segurança da sociedade, mas para isso ela precisa estar em sintonia com os cidadãos de bem que são os seus´parceiros´na luta de combate ao crime, a violência quando é preciso, e também em muitos projetos de ação social que a P.M realiza.
Os policiais militares lidam com o desconhecido a cada nova missão. Sabemos que cometem falhas, perdem batalhas... só não podem perder a confiança e o respeito da sociedade, pois para o nosso próprio bem é preciso apoiar e ajudar a melhorar cada vez mais esse sistema de segurança no nosso Brasil.
Na próxima edição publicaremos a segunda redação vencedora.

Tupy vai até a minha casa





Tupy vai até a minha casa é um espaço para serem mostrados os trabalhos que os pais dos alunos do colégio produzem. Estes trabalhos serão colocados neste espaço como sendo uma maneira de interagir a escola com a sociedade proporcionando um contato mais amplo. O trabalho deste mês foi uma pintura realizada por Luiz Carlos Bahls, pai da aluna Beer-Laai Rói Bahls da 5 série B. Se você tem uma artista em casa relate (espaço de comentário) o que ele costuma produzir , ou entre em contato com Cristina na biblioteca do colégio

Esporte



Brasil é hexacampeão de voleibol do Grand Prix
Ao bater a Rússia, seleção torna-se a única a vencer três vezes consecutivas
Por ser um uma das modalidades mais praticadas no colégio e que os alunos/atletas já receberam algumas prêmiações , indicaremos um link que relata a História do Vôlei
http://www.voleimania.hpg.ig.com.br/historia.htm.
Se você deseja saber sobre outros esportes, registre no espaço comentário seu interesse.

Caricaturas feitas pelos alunos

Alguns aluno do colégio se destacam pelo gosto de fazer caricaturas, abaixo caricaturas do aluno Audiére e Crisman.


Arena

Esta página é dedicada a você aluno, aqui você encontrará assuntos interessantes, dicas, também poderá dar dicas de como deixar este espaço mais interessante!


Garoto faz miséria com bola de futebo!!!




http://www.youtube.com/watch?v=7LcyQOLVS_U

Galeria

Espaço destinado as fotos do nosso Colégio!

TEXTO DA SEMANA

Os filhos do lixo

"Gravei a tristeza, a resignação, a imagem das crianças minúsculas
e seminuas, contentes comendo lixo. Sentadas sobre o lixo.
Uma cuidando do irmãozinho menor, que escalava a montanha
de lixo. Criadas, como suas mães, acreditando que Deus queria isso"


Há quem diga que dou esperança; há quem proteste que sou pessimista. Eu digo que os maiores otimistas são aqueles que, apesar do que vivem ou observam, continuam apostando na vida, trabalhando, cultivando afetos e tendo projetos. Às vezes, porém, escrevo com dor. Como hoje.

Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças do Brasil que vivem do lixo. Digamos que são o lixo deste país, e nós permitimos ou criamos isso. Eu mesma já vi com estes olhos gente morando junto de lixões, e crianças disputando com urubus pedaços de comida estragada para matar a fome.

A reportagem era uma história de terror – mas verdadeira, nossa, deste país. Uma jovem de menos de 20 anos trazia numa carretinha feita de madeiras velhas seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Chegavam ao lixão, e a maiorzinha, já treinada, saía a catar coisas úteis, sobretudo comida. Logo estavam os três comendo, e a mãe, indagada, explicou com simplicidade: "A gente tem de sobreviver, né?".

Ilustração Atômica Studio


O relato dessa quase adolescente e o de outras eram parecidos: todas com filhos pequenos, duas novamente grávidas e, como diziam, vivendo a sua sina – como sua mãe, e sua avó, antes delas. Uma chorou, dizendo que tinha estudado até a 8ª série, mas então precisou ajudar em casa e foi catar lixo, como outras mulheres da família. "Minha sina", repetiu, e olhou a filha que amamentava. "E essa aí?", perguntou a jornalista. "Essa aí, bom, depende, tomara que não, mas Deus é quem sabe. Se Ele quiser..."

Os diálogos foram mais ou menos assim; repito de memória, não gravei. Mas gravei a tristeza, a resignação, a imagem das crianças minúsculas e seminuas, contentes comendo lixo. Sentadas sobre o lixo. Uma cuidando do irmãozinho menor, que escalava a montanha de lixo. Criadas, como suas mães, acreditando que Deus queria isso.

Não sei como é possível alguém dizer que este país vai bem enquanto esses fatos, e outros semelhantes, acontecem. Pois, sendo na nossa pátria, não importa em que recanto for, tudo nos diz respeito, como nos dizem respeito a malandragem e a roubalheira, a mentira e a impunidade e o falso ufanismo. Ouvimos a toda hora que nunca o país esteve tão bem. Até que em algumas coisas, talvez muitas, melhoramos. Temos vacinas. Existem hospitais e ensino públicos – ainda que atrasados e ruins. Temos alguns benefícios, como aposentadoria – embora miserável –, e estabilidade econômica aparente. Andamos um pouco mais bem equipados do que 100 anos atrás.

Mas quem somos, afinal? Que país somos, que gente nos tornamos, se vemos tudo isso e continuamos comendo, bebendo, trabalhando e estudando como se nem fosse conosco? Deve ser o nosso jeito de sobreviver – não comendo lixo concreto, mas engolindo esse lixo moral e fingindo que está tudo bem. Pois, se nos convencermos de que isso acontece no nosso meio, no nosso país, talvez na nossa cidade, e nos sentirmos parte disso, responsáveis por isso, o que se poderia fazer?

Pelo menos, reclamar. Achar que nem tudo está maravilhoso. Procurar eleger pessoas de bem, interessadas, que cuidassem dos lixões, dos pobrezinhos, da saúde pública, dos leitos que faltam aos milhares, dos colégios desprovidos, de tudo isso que cansativa mas incansavelmente tantos de nós têm dito e escrito. Que pelo menos a gente saiba e, em vez de disfarçar, espalhe. Não para criar hostilidade e desordem, mas para mudar um pouquinho essa mentalidade. Nunca mais crianças brasileiras sendo filhas do lixo, nem mães dizendo que aquela é a sua sina, porque Deus quer assim.

Deus não quer assim. Os deuses não inventaram a indiferença, a crueldade, o mal causado pelo homem. Nem mandaram desviar o olhar para não ver o menino metendo avidamente na boca restos de um bolo mofado, talvez sua única refeição do dia. E, naquele instante, a câmera captou sua irmãzinha num grande sorriso inocente atrás de um par de óculos cor-de-rosa que acabara de encontrar: e assim se iluminou por um breve instante aquela imensa, trágica realidade.